2024 está bem aí e tem a ‘obrigação’ de ser melhor do que o ano anterior.
2023 não teve dificuldade em cumprir esta tarefa, pois os seis anos anteriores (dois anos sob Temer e quatro sob Bolsonaro) tinham sido péssimos, com o desmonte de políticas públicas voltadas para o bem-estar social e dilapidação e desnacionalização do Patrimônio público (material e imaterial).
Em 2023, cumprindo o primeiro ano do seu novo mandato sem contar com a maioria parlamentar que lhe permitisse governar com tranquilidade, Lula não pode fazer tudo aquilo que desejou, mas, mesmo assim, conseguiu estancar a malvadeza deixada por Bolsonaro, desfazendo muitas das suas irresponsabilidades e desonestidades [de Jair Bolsonaro], e restabelecer muitos programas atingidos pela onda liberal advinda do golpe de 2016 e reforçada pelo último governo.
E agora? O que esperar de 2024?
Já sabendo que muitos dos seus sonhos e desejos ainda não são factíveis, o chamado ‘Brasil que pensa’ (a banda da sociedade chegada às artes, que acredita na ciência, que sabe ler e interpretar texto, que não é prisioneira de qualquer bolha, que consegue formar opinião e não segue o grilhão intelectual ou cultural imposto por pastores ou apresentadores) gostaria de viver a transformação que vai construir um mundo alegre, sem fome, sem guerras, sem tristezas, sem necessidades.
Enquanto este tempo não chega, o ‘Brasil que pensa’ vai se contentar com a prisão de Jair Bolsonaro, com a cassação de Sérgio Moro, com a aprovação da Lei das Fakenews, com a revogação do Marco Temporal, com a redução do desemprego, com a queda da inflação, com a derrota dos desalmados nas eleições municipais, com celebração da paz no Leste Europeu, com a criação de um Estado Palestino.
Que, em 2024, os maus e egoistas arrumem alguma coisa para fazer e deixem de atrapalhar aqueles que querem ajudar os outros.
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