Dizem que, em algum momento, o bolsonarista revela quem é. Quando não suja na entrada, suja na saída, mas sempre suja.
Não foi diferente com Tarcísio de Freitas – homem que, segundo algumas línguas, é mancomunado com o crime organizado, recebendo inclusive propinas regulares.
De fato, ontem, em entrevista coletiva concedida à imprensa, sem dispor de qualquer prova ou, pelo menos, indícios palpáveis, lançando mão do instrumento das fakanews tão comuns na sua corja, o bolsonarista Tarcísio de Freitas disse que (abre aspas), segundo informações de inteligência, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado voto em Guilherme Boulos (fecha aspas). A frase – dita de caso pensado e previamente combinada com veículos alinhados com a extrema direita – a fakenews sofreu repercussão imediata para causar o maior dano possível à candidatura de Guilherme Boulos, sendo prontamente replicada pela Folha de S.Paulo e outros jornais.
Lançada de forma covarde em momento estratégico, a fakenews do chefão atualmente à frente do Palácio dos Bandeirantes não pode ser desmentida a tempo, sendo uma das causas da vitória de Ricardo Nunes.
Naturalmente, em reação extemporânea (do ponto de vista eleitoral), a Federação PT/PCdoB/PV distribuiu nota de repúdio ao gravíssimo crime cometido pelo governador Tarcísio de Freitas e o próprio Guilherme Boulos, candidato diretamente prejudicado pela Fakenews disseminada pelo bolsonarista Tarcisio de Freitas, entrou com uma notícia-crime junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Não se sabe o desfecho do caso, mas dificilmente o TSE terá coragem para anular a eleição maculada pela fakenews do governador e, como uma espécie de ‘manteiga-no-focinho-do-gato – dando uma demonstração objetiva que, em matéria eleitoral, o crime compensa -, aplicará uma pena suave a ele [ao meliante Tarcísio de Freitas].
É por coisas assim que, para muitos, ‘Democracia é peça de museu’.
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