Pelo sonho dos brasileiros progressistas – daqueles que, almejando o melhor para a sociedade, votam em candidatos socialistas, trabalhistas e comunistas -, o Brasil seria uma espécie de paraíso marcado pelo pleno emprego, por salários altos e taxas de juros baixas, pelo crescimento econômico, pela educação pública de qualidade, pelos serviços de saúde estatizados com o SUS fortalecido, pela ausência de fome e mesa farta para todos, sem qualquer pessoa desabrigada, com interlocução internacional altiva em busca da paz e da solidariedade entre os povos, pelo estímulo à arte, à cultura e ao desenvolvimento científico e tecnológico.
Seria, enfim, um país com os olhares voltados para o bem-estar da população e [para a] construção de um futuro melhor para todos.
Contrastando com este Brasil, há aquele que aparentemente é desejado (ou, pelo menos, é tolerado) pela banda conservadora, ignorante e mesquinha da sociedade – aquela [banda] composta pela Direita e seus adeptos, pelos seguidores de Jair Bolsonaro e pelos eleitores de gente como o gaúcho Sebastião Melo, como o paulistano Ricardo Nunes, como o fortalezense André Fernandes, como o cuiabense Abílio Brunini e tantas outras antas espertas, mau-intencionadas e reacionárias.
Pela vontade desta banda podre (ou em putrefação) da sociedade, mesmo sendo pobre, carente e dependente de serviços públicos estatais, o Brasil seria o campeão mundial do ‘Estado mínimo’, no qual todos os serviços públicos (educação, saúde, transportes, etc.) seriam privados e acessíveis apenas àqueles capazes de pagar os preços exigidos pelos ‘proprietários’; com o objetivo de gerar caixa e evitar qualquer tipo de déficit, seriam extintos e suspensos os programas sociais (que, no seu entender, ‘humilham e viciam o cidadão’), inclusive o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), as isenções e subsídios de taxas para população de baixa renda, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, Farmácia Popular, as Tarifas sociais (para energia elétrica e telefone de pobres).
Pela vontade desta gente, o Brasil caminharia no sentido contrário ao sentido dos relógios, regredindo a estágios rudimentares de evolução.
Não foi sem motivo, por exemplo, que, ao tomar posse na cadeira de senador, refletindo o pensamento da banda a que pertence, a suplente Rosana Martinelli se apressou em apresentar um projeto-de-lei extinguindo o moderno sistema de votação eletrônica para restaurar o voto em cédula de papel.
Todos precisam optar sobre qual país prefere.
Da minha parte, consciente de que todos merecem ser felizes, já há muito tempo, escolhi ficar e lutar pela construção de um Brasil justo, soberano, sem desigualdades econômicas e sociais, sem preconceitos, sem miséria e com oportunidades para todos.
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