Um relance sobre o Leste da Europa mostra claramente que, sem esforço aparente para a contenção dos ânimos, a guerra tende a se alastrar em direção ao ocidente.
Com efeito, como se não tivesse ouvido qualquer dos alertas já feitos pelo presidente russo Vladimir Putin – e, em sugestiva ‘coincidência’, poucos dias após o encerramento do Acordo de Grãos e ataque ao porto de Odessa -, com 148 votos favoráveis )e 52 votos contra), o parlamento da Bulgária aprovou a participação do país no conflito, inicialmente com o fornecimento à Ucrânia de cem veículos blindados para transporte de pessoal.
Como a Bulgária integra a OTAN, esta decisão tem um sabor muito forte, especialmente porque, horas mais tarde, Moscou foi atacada por dois drones ucranianos, naquilo classificado palas autoridades russas como ‘um ato terrorista’.
Em outra frente, alegando que a Polônia (que, também, integra a OTAN) se prepara para intervir na guerra, o presidente Vladimir Putin ameaçou invadir aquele país.
Para aumentar, ainda mais, a confusão, as tropas do Grupo Wagner, atualmente acantonadas na Bielorrússia, divulgaram que pensam em ‘fazer uma excursão ao ocidente’ (na direção da Polônia.
É nesse quadro que, tendo a colaboração dos Estados Unidos a Taiwan como desculpa, forças militares da China e da Rússia fazem exercícios conjuntos no Mar do Japão.
Uma panela de pressão chiando sem controle talvez represente um pouco daquilo que acontece por aquelas bandas.
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