A campanha para as eleições municipais programadas para outubro de 2024 segue a pleno vapor, testando todos os limites da população esclarecida, seja pela idiotice proclamada nas propostas apresentadas por alguns candidatos (soube que candidato a prefeito do Recife prometeu trazer Donald Trump para a sua posse), seja pela idiotice do eleitorado que aceita ser representado por idiotas, conforme revela as pesquisas de intenção de voto (como no caso de São Paulo, onde o meliante Pablo Marçal aparece em segundo lugar).
De qualquer forma, em princípio, as plataformas eleitorais indicam as áreas de preocupação alimentadas pelos candidatos (ou aquelas que, segundo imaginam, melhor acolhem as preocupações do eleitorado).
Aliás, ao lado daqueles que só sabem mentir, pululam candidatos preocupados com temas sérios como a questão ambiental (um tema que, se entusiasma tanta gente, que nos leva a acreditar na salvação do Planeta).
Tem candidato preocupado com ‘tudo’, inclusive como o bem-estar sos pets (cujos donos, evidentemente, votam).
Infelizmente, não há candidatos preocupados com aqueles que não votam, como, por exemplo, os moradores de rua – uma população marginal e abandonada à própria sorte, que, mesmo com a melhoria econômica do País, ainda congrega quase 250 mil brasileiros.
Quem olha e zela pela renda mínima, pela alimentação, pela higiene, pelo abrigo, pelo vestuário, pelo transporte, pela segurança, pela educação, pela diversão, enfim pela vida dos moradores de rua?
A julgar pelo espaço a eles dedicado nas campanhas eleitorais, ninguém [ninguém liga para moradores de rua].
Não é justo com a Humanidade que, apenas por não terem dinheiro, estas pessoas permaneçam ao largo da preocupação daqueles que almejam os cargos eletivos e fiquem entregues à providência Divina (que se manifesta através da iniciativa de abnegados caridosos e homens santos, como o Padre Júlio Lancelotti).
Os candidatos-cristãos deveriam como se cada necessitado fosse o próprio Cristo e tratasse de ajudar os moradores de rua.
É inconcebível que os moradores de rua recebam menor atenção dos candidatos do que os pets.
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