SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS EVANGÉLICOS NA CORRUPÇÃO NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O governo Bolsonaro ultrapassou a marca do ‘Estado mínimo’ e, disposto a assumir lugar de destaque na galeria dos ícones do Liberalismo, está promovendo, não só a desestatização de grandes empresas públicas brasileiras, mas, também, a privatização do próprio Estado, entregando largas fatias da administração federal a seguimentos privados. Até pouco tempo, achava-se que este descompasso criminoso se concentrava principalmente na gestão das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente (e, também, claro, no Banco Central e na fase pós privatização dos setores desestatizados. Agora, no entanto, veio à tona que a privatização da gestão pública também atingiu o ministério da Educação, onde, atuando diretamente junto ao ministro Marcelo Ribeiro, um grupo de pastores evangélicos estava definindo as prioridades e a alocação de recursos. Ainda bem que o mandato de Bolsonaro está no fim, pois se tiver a chance, [ele] vai tentar privatizar o resto do governo, incluindo o 3º andar do Palácio do Planalto.