SOBRE A POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRAS, COMENTANDO A SUBSTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA COMPANHIA
O governo Bolsonaro é uma gracinha. Na realidade, é um monte (bem grande) de esterco. Entre as consequências imediatas do golpe de 2016, esteve a mudança da política de preços praticada pela Petrobras, subordinando a companhia aos interesses mesquinhos dos seus sócios minoritários (uma patota que não mora no Brasil, sequer fala português). De imediato, como esperado, houve uma explosão dos preços dos combustíveis – carestia que levou à longa greve dos caminhoneiros que quase derrubou o usurpador Michel Temer (lembra?). Pois bem. O tempo passou e, sempre subordinada aos sócios minoritários, a Petrobras manteve a política de preços, sugando o sangue dos brasileiros (que, mesmo tendo rendimentos em Real, paga os combustíveis em Dólar). E, de Pedro Parente até hoje, vem sendo assim. De sua parte, limitado por marcante oligofrenia e impulsionado por má-fé congênita, sem querer (ou sem poder) contrariar os sócios minoritários, Jair Bolsonaro vem tentando iludir o povo brasileiro desviando a sua atenção das verdadeiras causas da carestia dos combustíveis para outras coisas. Agora, já sem argumentos para explicar os sucessivos aumentos, Bolsonaro decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras, nomeando para o seu lugar o economista entreguista Adriano Píres. Bolsonaro quer nos fazer de tolos, pois, mantida a atual política de preços, não há como resolver o problema. Em resumo: se depender de Bolsonaro, mais pessoas vão cozinhar com lenha e andar a pé. Ainda bem que este inferno está no fim. Ninguém aguenta mais Bolsonaro e a corja que o acompanha.