SOBRE OS PLANOS DO GOVERNO BOLSONARO DE PRIVATIZAR A PETROBRAS
Passado o primeiro dia, todas as informações dão conta que a substituição do general Joaquim Silva e Luna pelo economista entreguista Adriano Píres na presidência da Petrobras é mais um lance do projeto liberal de desmonte do aparato disponível ao governo brasileiro para impulsionar o crescimento econômico. Nesta perspectiva, a nomeação de Adriano Pires seria uma espécie de xeque-mate do processo iniciado com o golpe de 2016, arrancando os sorrisos ainda guardados pela turma do Capetão e preparando a coroação dos esforços das grandes irmãs que movimentam o negócio de petróleo pelo mundo. Para este plano dar certos, no entanto, há a necessidade de que duas coisas aconteçam: 1) a privatização da Petrobras, de fato, ocorra e 2) Bolsonaro consiga se reeleger (para impedir a reversão da eventual privatização. Não acredito que nenhuma destas duas temeridades se realize. Estamos juntos e vamos lutar contra os bandidos que querem destruir nossos avanços e entregar o País aos estrangeiros.