Este segundo semestre será muito movimentado para Jair Bolsonaro, pois está começando a temporada dos grandes julgamentos – um período que se estenderá pelos próximos anos.
Neste quesito, Bolsonaro é um campeão: ele responde a mais de 400 processos.
Aliás, o acadêmico que escolher Jair Bolsonaro como objeto de estudo, aprenderá muito daquilo que dizem os códigos penal, eleitoral, administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, de trânsito, etc.
No dizer de juristas britânicos, Bolsonaro é um ‘looser’ – termo aplicável aos réus que costumam perder as causas.
Com efeito, não se tem conhecimento de que Jair Bolsonaro tenha vencido qualquer dos processos a que responde.
Até agora – além das condenações pecuniárias, que lhe criaram motivos para pedir donativos por Pix ao seu pessoal- a penalidade mais notória aplicada a Bolsonaro foi imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), condenando-lhe à inelegibilidade até 2030.
Para quem anda esquecido, os crimes mais ‘cabeludos’ de Bolsonaro ainda estão por ser instruídos – dizem respeito, por exemplo, às mortes decorrentes do coronavírus e ao golpe de estado fracassado do Oito de Janeiro.
Da minha parte, sem dispensar o rigor das cortes brasileiras, gostaria de ver Jair Bolsonaro enfrentar o Tribunal Penal Internacional, em Haia, onde se veste o processo pelo genocidio cometido contra o Povo Yanomâmi.
Uma coisa é certa: cedo ou tarde, Bolsonaro verá o sol nascer quadrado. Não lhe faltam motivos.
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