Domingo, 30 de março de 2025
OS DESERTORES ENTREGUISTAS
Alexandre Santos
Dizem que se conhece um cachorro pela forma como ele reage ao perigo.
É verdade.
A um simples bater de pé, os vira-latas mais sabugentos costumam correr em louca e vergonhosa disparada e ganir o mais que podem.
Este critério pode ser usado para avaliar a coragem daqueles que se dizem líderes.
Os mais fracos não suportam qualquer pressão e, como os vira-latas rabugentos, ganem e fogem em debandada covarde diante da mais simples dificuldades.
Aliás, não é outra a razão da deserção barulhenta de Eduardo Bolsonaro rumo à segurança oferecida por Donald Trump.
Que líder mixuruca é este que abandona o campo de batalha quando seu lado começa a perder terreno para o outro lado?
De qualquer forma, evocando argumentos sem qualquer sustentação, Eduardo Bolsonaro agiu como outros desertores e fez como os quinta-colunas Allan dos Santos (foragido desde 2021, quando teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes), Paulo Figueiredo (neto do ditador João Baptista Figueiredo, que teve as contas bancárias bloqueadas e o passaporte cancelado em 2023), Oswaldo Eustáquio (foragido na Espanha desde 2022, quando teve a prisão decretada por envolvimento nos atos golpistas), Bruno Aiub, o Monark (que deixou o Brasil e passou a viver nos Estados Unidos em setembro de 2023), Rodrigo Constantino (ex-comentarista da Jovem Pan, que vive nos Estados Unidos), Luís Ernesto Lacombe (que vive nos Estados Unidos, onde, junto de Allan dos Santos, comanda o site bolsonarista Revista Timeline).
Agora, de uma trincheira na qual se sente seguro, fazendo como os outros quinta-colunas, gastando um dinheiro de origem ‘não-republicana’, Eduardo Bolsonaro está fazendo aquilo que sabe fazer de melhor: inventar e disseminar mentiras contra a Justiça e contra o governo brasileiro.
À serviço dos Estados Unidos, está cumprindo um papel muito semelhante àquele desempenhado pelos venezuelanos entreguistas Juan Guaidó, Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez, que conseguiram debilitar a imagem do seu país, levando o mundo a desacreditar no caráter democrático do governo de Nicolas Maduro.
De tão tosco e superficial, Eduardo Bolsonaro age como se não soubesse que a história reserva as piores cloacas para seu tipo de gente.
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