O governo de Jair Bolsonaro encerrado às 14h02 do dia 30 de dezembro de 2023 (quando, em vergonhoso desrespeito à Democracia e ao País, desertou para os Estados Unidos, deixando vaga a presidência da república e as forças armadas sem o seu comandante-em-chefe) foi marcado por desleixos, descasos, incompetências, inércias, afrontas à lei e ao bom-senso, conluios com corrupção e tentativas de golpe.
Entre os desgovernos praticados por Bolsonaro, esteve o lançamento da cédula de R$ 200 em 02 de setembro de 2020, em pleno marasmo econômico por conta da pandemia de coronavírus (admitida mundialmente em março daquele ano).
Na época, as pessoas se perguntavam sobre o verdadeiro objetivo da providência.
Como, seguramente, o objetivo não era divulgar a fauna do Cerrado tão bem representada pelo lobo guará estampado na cédula, com uma ponta de maldade, muitos cogitaram que a verdadeira intenção do governo Bolsonaro era facilitar o pagamento de propinas.
Sem entrar nesse mérito, vale lembrar que, à época, o salário mínimo praticado no Brasil era de R$ 1.039,00 – um pouco mais de cinco cédulas do guará.
Assim, talvez o motivo fosse humilhar os assalariados do País. O fato é que nunca o governo Bolsonaro apresentou uma explicação plausível para o parto do guará.
Passados três anos desde o lançamento, o guará continua sem função, não só por conta do seu valor elevado (neste janeiro de 2024, o salário mínimo alcançou R$ 1.412 – que corresponde a um pouco mais de sete guarás), mas, especialmente por conta do advento do Pix como forma de pagamento.
O fracasso do guará é estrondoso.
Não sei você, mas, já vencemos metade do primeiro mês de 2024 e, até agora, não toquei nem vi uma cédula de R$ 200.
Não é sem razão que quase 75% da cédulas do guará produzidas em 2020 continuam guardadas pelo Banco Central.
O guará que perdoe, mas, hoje, ao invés da fauna do Cerrado, entre muitos outros, ele assumiu a função de símbolo do chamado ‘Desastre Bolsonaro’
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