Talvez querendo mostrar que tem rosnado tão assustador quanto o dos seus antecessores, ontem, ainda salivando sangue, Joe Biden convocou entrevista para anunciar que, sem interromper ou alterar os preparativos para uma guerra no Leste Europeu, tropas norte-americanas assassinaram Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, referido como líder do Estado Islâmico, numa ‘operação de missão de contraterrorismo, na Síria’. O presidente capitalista esqueceu de dizer que o assassinato ocorreu no Oriente Médio (quase 10.000 km distante dos Estados Unidos). Assim, basta um relance no noticiário para ver as garras do Tio Sam presentes por todo o mundo. Sempre matando, invadindo, ameaçando, espalhando, enfim, terror por toda a parte. Nunca é demais lembrar que, nos últimos 130 anos, não houve um único dia no qual tropas norte-americanas não tenham feito pelo menos um disparo com arma de fogo em terras estrangeiras. Parece que Biden está ávido para entrar na galeria dos grandes genocidas da Humanidade.
Autor: Alexandre Santos
Alexandre Santos é engenheiro e escritor. Preside a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu o Clube de Engenharia de Pernambuco e a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. Autor premiado com livros publicados no Brasil e no exterior, Alexandre é o editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.