É impossível não reconhecer que – com o estímulo ao armamentismo e a parceria com as milícias verificadas no governo de Jair Bolsonaro e, ainda, a persistência de baixos padrões culturais e a não superação dos graves problemas econômicos, especialmente nas camadas mais pobres – o Brasil apresenta altos níveis de insegurança e de violência.
Naturalmente, com o governo Lula tudo isto está mudando para melhor, mas, mesmo assim, ainda falta muito até o País ser considerado um lugar medianamente seguro.
Isto não que dizer que, comparado com outros países, o Brasil seja ‘o lugar mais inseguro’.
A guisa de exemplo, mire os Estados Unidos – um país rico, mas, por conta do capitalismo adotado, repleto de ignorância e de miséria por toda a parte e, ainda por cima, vivendo sob a égide do armamentismo pessoal e institucional.
Ontem, por exemplo, não houve um único segundo no qual o mundo não fosse bombardeado com notícias do suposto tiroteio que alvejou a orelha de Donald Trump (pessoalmente, eu acho que tudo não passou de armação eleitoral, mas existe violência maior do que tentar assassinar um candidato à presidência da república?).
No fim da tarde, chegou a notícia do violento atentado contra Marcos Bomfim, parceiro do Canal Arte Agora nos Estados Unidos, que foi brutalmente agredido ao sair da igreja na Carolina do Norte, na qual é pastor.
Talvez este clima de insegurança e de violência vivido no território dos Estados Unidos seja reflexo da insegurança e da violência que a Casa Branca estimula no Planeta.
Seria muito bom que, de alguma forma, a mancha vermelha na orelha de Donald Trump ajudasse a estancar os rios de sangue que brotam da estupidez do Tio Sam.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br