Em todos os campos, os Estados Unidos protagonizam grandes farsas. Algumas são nítidas, outras vem sob disfarce, mas sempre todas são farsas que não resistem a cinco minutos de observação.
Nos dias correntes, por exemplo, cai por terra o amor que os Estados Unidos juram ter pela liberdade de imprensa e de informação.
Me refiro ao empenho dedicado pela Casa Branca para colocar as garras em Julian Assange, cujo pecado foi exercer sua atividade de jornalista e, no curso da liberdade de imprensa que imaginava ter, ter divulgado documentos vazados por Chelsea Manning (na época chamada Bradley Manning), inclusive dados do ataque aéreo a Bagdá em 2007, registros de guerra do Afeganistão e do Iraque.
Para quem não lembra, Julian Assange é o ativista australiano que fundou o site WikiLeaks e, desde 2019, depois de refugiado por sete anos na Embaixada do Equador, encontra-se preso na sede da Polícia Metropolitana de Londres.
Nunca é demais lembrar que, acossados pelas denúncias do WikiLeaks, os Estados Unidos precisaram reposicionar espiões por todo o mundo e, injuriados, abriram uma investigação criminal sobre Julian Assange e mobilizaram seus aliados para castiga-lo: em 2010, a Suécia emitiu um mandado de prisão internacional contra ele, dando início a um calvário que prossegue até hoje e, se os amantes da Democracia não se mobilizarem internacionalmente, vai levá-lo à prisão perpétua em alguma penitenciária obscura dos Estados Unidos, pois, recentemente, a justiça do Reino Unido autorizou a sua extradição para as terras do Tio Sam.
Liberdade para Assange!!!
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