Deus, Pátria e Família são palavras que, embora isoladamente tenham significado expressivo e até bonito, quando ditas conjuntamente representam a mais perniciosa das formas de pensamento e de ação, que, sem quaisquer pruridos, inferniza a Humanidade (o termo ‘infernizar’ foi usado propositalmente para indicar ‘tornar um inferno’, como fazem os demônios).
Assim, ao ouvir (ou ler) a menção ‘Deus, Pátria e Família’, deve-se tomar muito cuidado, pois, infelizmente, se estará diante de alguém que, movido apenas pelo egoísmo e pela ganância, faz da mentira um instrumento regular de trabalho para despertar os piores sentimentos recolhidos no interior das pessoas e para disseminar o mal, a discórdia e a desavença, sem qualquer proposta para a superação dos problemas que afligem a sociedade.
Antes que, inadvertidamente, outros resolvam vestir a carapuça, vale adiantar que os facínoras aqui tratados ocupam a extrema-direita do espectro da política.
Na realidade, a simples escolha daquelas palavras para compor o jargão conservador revela o caráter desonesto do pessoal da extrema-direita, pois, assim como fez com os símbolos nacionais do Brasil, delas se apropriou para arrebanhar a simpatia da parte ‘pouco-pensante’ da sociedade.
Este comportamento não é novo e vem se repetindo ao longo do tempo por grupos nazistas e fascistas de todos os matizes.
De qualquer forma, independente das muitas considerações associadas à escolha e uso de certas palavras para designar ideias, as pessoas devem saber do perigo representado pelo tal ‘Deus, Pátria e Família’, que, diga-se de passagem tem muito pouco de Deus, de Pátria e de Família.
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