Em claro indicador de que – estarrecida com notícias do cruel genocídio perpetrado à população palestina desde outubro do ano passado pelas Forças de Defesa de Israel – a Humanidade não mais aguenta a irresponsabilidade moral do governo de Benjamim Netanyahu, há poucas horas, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma Resolução impondo um ‘cessar fogo’ à Faixa de Gaza durante o jejum muçulmano do Ramadã (que termina daqui a duas semanas).
Vale dizer que, da sua parte, não satisfeito com o assassinato dos quase 35 mil palestino (incluindo velhos, mulheres, grávidas, adolescentes, crianças e bebês de colo), Benjamim Netanyahu fez de tudo para boicotar a decisão, chegando a anunciar que cancelaria a viagem de uma delegação à Washington caso os Estados Unidos não vetassem a proposta.
Sem condições diplomáticas de voltar a vetar um cessar-fogo para a região (Os EUA já vetaram três projetos de resolução do Conselho sobre a guerra em Gaza), a Casa Branca se curvou parcialmente às pressões de Netanyahu e se absteve na votação.
A resolução aprovada ‘enfatiza a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza e reitera a sua exigência de levantamento de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala.
Duvido que o governo de Benjamim Netanyahu acate a decisão do Conselho de Segurança da ONU.
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