Além de abreviar a hegemonia mundial dos Estados Unidos, o estilo de trabalho de Donald Trump tem deixado mais do que claro o caráter imperial da Casa Branca (pouco importando quem ocupe a presidência do país), que toma atitudes de quaisquer naturezas e graus de importância sem precisar dar justificativas ou prestar contas a quem quer que seja.
Truman jogou a bomba atômica no Japão e invadiu a Coreia e pronto! Kennedy impôs o bloqueio econômico a Cuba e pronto! Lyndon Johnson tocou fogo no Vietnã e pronto! Bush Pai invadiu o Iraque e pronto! Obama decretou o embargo à Venezuela e pronto! Bush Filho disse que havia um ‘Eixo do mal’ (Irã, Iraque e Coreia do Norte), decretou uma guerra mundial (por ele denominada de ‘Guerra ao terror’) e invadiu o Afeganistão e o Iraque e pronto! Biden forçou o início da Guerra no Leste Europeu e pronto!
Não há um único dia em que um soldado a serviço dos Estados Unidos não dê pelo menos um tiro em algum país do exterior.
Todos os dias, o presidente dos Estados Unidos (pouco importa quem seja) manda matar, invadir, bombardear, esfolar, prender, torturar, mutilar, sequestrar, roubar, saquear, destruir, dizimar, arrasar, queimar, envenenar, pilhar e tudo o mais que lhe der na telha sem que nada lhe aconteça.
Qual a diferença entre qualquer dos presidentes dos Estados Unidos e personalidades como Nero, Calígula, Caracala ou Cômodo? Nenhuma.
Está na hora de a humanidade se convencer de que, justamente por ter o poder plenipotenciário que tem, o chefe da Casa Branca não é um presidente e sim um tipo de César cuja ação não tem limites e, ainda, [se convencer de] que o governo por ele administrado não é uma Democracia e sim uma aristocracia imperial cuja vontade se impõe pela força.
É bom ter cuidado com aquela turma.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br