Quem assistiu ao filme ‘O Grande Ditador’ de Charles Chaplin consegue melhor compreender aquilo que se passa na cabeça de Donald Trump.
Em sua loucura, ele quer o governar o mundo e, sem perceber as suas limitações, parece estar disposto a brigar até com quem não pode.
Na blitzkrieg por ele iniciada, nada escapou e, naturalmente (como sempre aconteceu), criou sérios motivos de temor para os latino-americanos. Em 10 de abril de 2025, em misto de promessa e ameaça, o secretário de Defesa dos Estados Unidos Pete Hegseth (logo quem, virgem Maria) afirmou: “Nós vamos retomar o nosso quintal”.
E o processo começou acelerado.
Três dias mais tarde, depois de uma manobra autoritária para impor medo no eleitorado adversário (ele decretou Estado de Exceção nas regiões simpáticas à concorrente Luisa González), numa eleição marcada pela fraude, o banqueiro Daniel Noboa foi reeleito para presidir o Equador.
Ato contínuo, a Casa Branca pressionou a Argentina para se afastar da China, a sua principal parceira comercial.
A sofreguidão como os Estados Unidos se lançaram contra a América do Sul foi tão acintosa que levou o Ministro das Relações Exteriores da China desde julho de 2023 Wang Yi a advertir que “os povos latino-americanos querem construir seu próprio lar e não ser o quintal de ninguém”, acrescentando que [os povos latino-americanos] buscam independência e não doutrinas de dominação”.
De modo geral, ós latino-americanos tem encontrado um parceiro bom e confiável na China e não será com promessas vazias e ameaças que os Estados Unidos vão mudar esta situação.
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