Nos próximos dias vai começar o conclave que escolherá o sucessor de Francisco, cujo pontificado, marcado pela simplicidade e por preocupações sociais, econômicas e ambientais, encerrou em 21 de abril de 2025.
Durante o tempo que for necessário para os escrutínios que convergirão para um único nome, 135 cardeais estarão reunidos na Capela Sistina, empenhados na eleição mais importante das suas vidas, pois escolherão o novo Bispo de Roma, cuja responsabilidade maior é a condução da Igreja Católica Apostólica Romana, a maior religião cristã de todo o Mundo.
Por todas as razões, neste momento, com as armas que costumam usar, as bandas progressistas e conservadoras do Vaticano se digladiam para indicar o novo Papa, em cabo-de-guerra de resultado imprevisível.
Na realidade, a ‘guerra’ maior parece ocorrer fora do colégio eleitoral, onde, contrastando com as missas e homenagens póstumas, há uma grande campanha difamatória contra Francisco, sua vida e sua obra.
Com efeito, pode parecer incrível, mas, sem qualquer pudor, especialmente católicos conservadores e evangélicos irresponsáveis estão espalhando fakenews que, chamando-o de papa-vermelho ou papa-comunista, dizem cobras-e-lagartos de Francisco, inclusive coisas estapafúrdias, como, por exemplo, que foi dele [de Francisco] a ideia de oficializar o casamento gay.
Além de debilitar a imagem de Francisco, extrema-direita está inundando as redes sociais com mensagens favoráveis a eleição de um papa conservador e, em contraponto, desfavoráveis a eleição de um papa progressista.
Embora qualquer um (inclusive eu e você) possa ser eleito papa, a escolha do conclave deve recair em algum do 252 cardeais de idade inferior aos 80 anos e, portanto, aptos a ocupar o posto de líder máximo da Igreja Católica.
Espero que o conclave se inspire em figuras como Francisco, Dom Helder e o próprio Cristo para dar ao mundo um Papa comprometido com a realização da Humanidade em cada ponto do Planeta.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br