Embora viva dizendo que é o ‘Pai do Pix’ – sistema de pagamento pensado e criado em 2018, pelo economista Ilan Goldfajn, no governo do usurpador Michel Temer -, Jair Bolsonaro é mesmo o pai da cédula de R$ 200 – o famoso lobo guará, lançado em 02 de setembro de 2020, cuja utilidade, ao que parece, limita-se a facilitar a realização de negócios com dinheiro de origem duvidosa, como o pagamento/recebimento de propinas ou a compra de imóveis em ‘dinheiro vivo’ (como costuma fazer a família Bolsonaro).
Na realidade, a criação da nota de R$ 200 foi um acinte à pobreza da maioria da população brasileira, que passa fome, veste roupas oriundas da caridade e mora em casebres ou nas ruas por absoluta falta de renda.
Na época do lançamento do Lobo Guará (como a cédula ficou conhecida, por ostentar a imagem do animal), em mais uma prova de desdém com a realidade social e econômica do Povo brasileiro, a equipe de Bolsonaro disse que a criação da nova nota era necessária, pois ‘havia o risco de faltar dinheiro para os brasileiros’’.
O fato concreto é que, das 450 milhões de cédulas produzidas (equivalente R$ 90 bilhões), só 18% chegaram a circular no mercado.
Vale dizer que apenas seis cédulas do Lobo Guará são suficientes para pagar um mês de trabalho dos assalariados remunerados com o salário mínimo.
Bolsonaro deveria aproveitar a campanha eleitoral para explicar aos brasileiros qual foi a verdadeira razão que justificou a criação da absurda nota de R$ 200.