Ontem, depois de exatos seis anos do crime por encomenda ocorrido no Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu o inquérito que investiga o assassinato de Marielle Franco.
Os mais desinformados se perguntam por que o processo foi encaminhado para o STF, se se trata de um crime comum?
Aqueles que conhecem a tramitação legal respondem imediatamente: porque, entre os envolvidos, existe alguém com foro privilegiado – uma regalia desfrutada por mandatários e por algumas autoridades federais.
Eita! Então, automaticamente, chega-se à conclusão de que, entre os criminosos, existe gente graúda.
Aliás, o segredo de justiça que protege a identidade dos citados atiça o imaginário das pessoas, dando lugar a todo o tipo de ilação.
Uns podem imaginar que, sendo forte pré-candidata ao senado, a morte de Marielle Franco interessaria a algum outro pré-candidato com histórico de violência e, neste caso, suspeitas recairiam sobre Flávio Bolsonaro (cuja candidatura ao Senado prosperou com maior facilidade sem a presença de Marielle Franco na corrida eleitoral).
Outros podem imaginar que Marielle Franco entrou na alça de mira da milícia carioca quando passou a interferir no negócio imobiliário do submundo em ação na zona oeste do Rio de Janeiro e aí, como silhueta recorrente, mais uma vez, aparece o nome do senador Flávio Bolsonaro, que, enquanto deputado estadual carioca chegou a homenagear vários chefões, inclusive o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, um dos mais expressivos líderes do crime organizado do Rio de Janeiro.
Mais uma vez, o nome de Flávio Bolsonaro aparece como um possível suspeito.
Muitas visadas indicam que a silhueta protegida pelo segredo de justiça pode pertencer ao senador Flávio Bolsonaro, o filho 01 do futuro presidiário Jair Bolsonaro.
Será, hein?
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br