Ao sucumbir às pressões do departamento de Estado dos Estados Unidos e provocar a invasão do território da Ucrânia, dando início à guerra no Leste Europeu, Volodimir Zelenski abriu uma Caixa de Pandora.
No embalo de toda a confusão provocada pela decisão de Donald Trump de antecipar o ressarcimento das ‘ajudas militares’ investidas pelos Estados Unidos e de suspender a assistência militar à Ucrânia e, ainda, de exigir as contrapartidas previstas no Tratado do Atlântico Norte para continuar a ‘bancar’ a defesa da Europa, veio e está por vir muita coisa – os lideres europeus já falam em criar uma nova organização de defesa sem a participação dos Estados Unidos e pressionam Volodimir Zelenski a ‘entregar os pontos’ e se submeter a todas as exigências de Washington.
No meio de toda esta confusão, o presidente Emmanuel Macron sugeriu o uso de armas nucleares da França para proteger União Europeia.
Visivelmente atarantado (como também estão seus colegas europeus), em discurso ao povo francês transmitido desde o Palácio do Eliseu, Mácron esbravejou a decisão de “iniciar uma discussão estratégica sobre o tema da defesa de nossos aliados no continente europeu com nossas armas nucleares”.
É uma maluquice total.
Será que o presidente francês cogita usar bombas nucleares na guerra do Leste Europeu, no território ucraniano, arriscar lançá-las na Rússia e, na sequencia, ver o território europeu convertido em tabuleiro de tiro-ao-alvo para a inevitável retaliação russa?
Terá ele proposto a criação de uma cenário de guerra mundial nuclear?
É hora da diplomacia gastar toda a lábia necessária para anular e recolher todas as desgraças advindas da caixa de Pandora aberta por Volodimir Zelenski.
De qualquer forma, o mundo precisa saber – que, da mesma forma que a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 só foi possível graças ao golpe de 2016 para destituir a presidente Dilma Rousseff – o comediante Volodimir Zelenski só chegou à presidência da Ucrânia em 2019 graças ao golpe de Estado que, em 2014, derrubou o presidente eleito Viktor Yanukovych, cujo mal era não querer a aproximação do seu país com a União Europeia e com a OTAN.
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