Apesar de toda gritaria clamando pelo arrefecimento da ânsia por sangue fresco manifestada sistematicamente pelo primeiro-ministro israelense Benjamim Netanyahu – que parece não medir esforços para causar mais dor e sofrimento, especialmente nas populações civis de Gaza e, nos últimos dias, também de Beirute -, nada consegue conter a ira perversa do seu governo (governo de Benjamin Netanyahu).
Ao que parece, confiando no apoio irrestrito dos Estados Unidos (que não param de azeitar a máquina de guerra israelense com inesgotável torrente de dólares), pelo gosto de Benjamin Netanyahu, as Forças de Defesa de Israel só estancariam sua movimentação quando não houvesse mais qualquer árabe vivo sobre a face do planeta.
Nem a chuva de mísseis dirigida a Israel pelo Irã fez Netanyahu parar para pensar naquilo que está fazendo, do risco de uma nova guerra mundial em decorrência das suas atitudes.
Pelo contrário. Insandecido, Netanyahu ligou uma ‘metralhadora giratória’: continuou os ataques em Gaza, manteve a invasão terrestre ao Libano, intensificou o bombardeio aéreo contra Beirute, declarou o secretário-geral da ONU ‘persona non grata’, proibindo-o de entrar em Israel e avisou que vai atacar o Irá (a julgar pelas palavras de Joe Biden – para quem ‘Consequências para o Irã ainda estão por vir’ – Netanyahu está buscando mais recursos junto aos Estados Unidos para financiar uma nova guerra). Evidentemente, o comportamento de Israel está despertando preocupações mundo afora.
De fato, além de o Irã estar preparando uma nova investida contra Israel, outras potências estão mandando recados importantes.
Na 4ª feira, dia 02/10, o chanceler Sergei Lavrov recebeu todos os embaixadores de países árabes em Moscou para “discutir a escalada de tensões no Oriente Médio”.
De sua parte, em nota oficial, o governo da China condenou os ataques ao Líbano e expansão do conflito no Oriente Médio.
Para quem gosta de ler a linguagem da diplomacia, os sinais estão dados. Só não entende quem não quer.
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