Em um antigo e famoso filme de terror, demônios faziam e aconteciam. O detalhe é que a ação dos demônios só era percebida por aqueles que neles acreditavam. Os demais protagonistas (aqueles que não acreditavam na sua existência) eram completamente imunes à sua ação [ação dos demônios].
Contei esta história para explicar a melhor forma de convívio com os bolsonaristas.
Aliás, durante certo tempo, por não compreender esta situação, perdi muito tempo ponderando, argumentando e dando explicações a Bolsonaristas.
Tardiamente compreendi que eles não merecem qualquer consideração, pois, como os demônios do filme, sem qualquer compromisso com a realidade, passam a vida a perturbar aqueles que lhes prestam atenção.
Imagine, que, agora – como se não soubessem o descaso e o desrespeito como Jair Bolsonaro sempre tratou flagelados (em 2020, por exemplo, Bolsonaro manteve seus passeios de jetski enquanto a Bahia se acabava embaixo d’água) -, os bolsonaristas estão criticando Lula por ter mandado ministros ao Rio Grande do Sul que sofre os rigores de um desastre natural e ter viajado à India onde presidirá o G-20.
Na realidade, em sua sanha, os demônios bolsonaristas lançam mão da intriga e da mentira como instrumentos regulares de ação.
Como a intriga e a mentira só têm eficácia se encontrarem eco na consciência de interlocutores crédulos, a melhor forma de enfrentar os bolsonaristas é tratá-los com a mais ampla e radical indiferença.
Vamos fingir que eles não existem e deixá-los falar aos ventos.
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