Há sessenta anos, o Brasil foi tomado de assalto por golpistas ignorantes que, dirigidos por interesses germinados na Casa Branca, morriam de medo da Democracia e, em nome dela, assustaram, espancaram, prenderam, torturaram, exilaram e mataram pessoas cujo único pecado era sonhar com um País mais solidário, com uma sociedade menos desigual, com a repartição do pão, com a redução do sofrimento dos mais necessitados, enfim com a disseminação da felicidade, da alegria e da harmonia.
Hoje, com o objetivo de lembrar e condenar o golpe de Abril de 1964, o Canal Arte Agora leva adiante uma programação cujo objetivo é, não apenas honrar a memória daqueles que tombaram na luta contra a opressão e tiveram a juventude ceifada pelas baionetas, mas, também, [o objetivo de] alertar aos golpistas e subservientes aos interesses imperialistas sempre de olho no nosso país, que a sociedade brasileira não aceita crimes e criminosos contra a Democracia e contra a Humanidade e, ainda, [lembrar] que o julgamento da História sempre será impiedoso reservando aos fascínoras, lugar no esgoto das piores cloacas.
A iniciativa do Canal Arte Agora se associa ao esforço de entidades e movimentos como o ‘Geração 68 Sempre na Luta’, que se mantém atentos às movimentações daqueles que querem jogar um manto de esquecimento sobre o passado para, quem sabe, voltar a tentar roubar o futuro do povo brasileiro.
É nesta perspectiva que se insere a Série ‘64+60: Vozes da Resistência’, concebida por Amaury Monteiro Jr e conduzida por Alexandre Santos.
A Série ‘64+60: Vozes da Resistência’ consta de um conjunto de entrevistas concedidas ao Canal Arte Agora por personalidades de grande envolvimento na luta contra o regime militar.
Além de viver tempos de constantes sobressaltos e de ter a juventude e sonhos roubados, os entrevistados da Série padeceram todos os tipos de sofrimento – a maioria curtiu a vida nas masmorras sob torturas indescritíveis, alguns viveram o exílio longe da sua Terra e dos seus amores, todos perderam companheiros, amigos e parentes para a truculência do regime militar, que, diga-se de passagem, contou com o apoio e o suporte da Grande Imprensa e de grandes empresários golpistas.
Datas como esta precisam ser lembradas para que episódios como o 1º de Abril e o Oito de Janeiro nunca voltem a acontecer.
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