Na última eleição que disputou, antes de ser deposto, ‘julgado’ e assassinado por forças lideradas pelos Estados Unidos, Saddam Houssein foi reconduzido à presidência do Iraque com 98% dos votos.
Com alguma razão, aquela quase-unanimidade foi apresentada ao mundo pelos Estados Unidos como um indicador de que no Iraque não havia Democracia.
Afinal de contas, a julgar pelo resultado da eleição, não havia oposição no Iraque.
Pois bem.
Agora, em grande ironia do destino, quem dá uma clara demonstração de autoritarismo e não-democracia ao mundo são os Estados Unidos.
De fato, despertando dúvidas quanto ao resultado e lisura da apuração dos votos (tal como se acusou o Iraque de Saddam Houssein), o senado dos Estados Unidos aprovou uma moção de apoio à Israel por 97 votos – ou seja: 100% dos votos.
Será que há um único senador norte-americano que discorde da carnificina perpetrada pelos Estados Unidos contra a população palestina? Todos são igualmente sanguinários?
Não há porque perder tempo com este assunto.
Afinal de contas, a cada bomba que explode em Gaza fica mais clara a responsabilidade dos Estados Unidos no Genocídio em curso e, como sabemos, quem pratica assassinato em massa não pode ser ser democrata.
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