No afã de manter (e, se possível, ampliar) o patamar de negócios da indústria armamentista, sob os mais diversos argumentos e desculpas, a Casa Branca e seus aliados europeus não têm deixado de prover o governo de Volodimir Zelenski com fartos empréstimos para a aquisição de material bélico.
São bilhões e bilhões de dólares que, ao tempo que alimentam a guerra e aumentam a dívida externa da Ucrânia, abarrotam as contas bancárias das empresas especializadas em causar morte e sofrimento.
Vale dizer que, no fundo, as chamadas ‘potências ocidentais’ sabem da impossibilidade de vitória militar sobre a Rússia e, pelo visto, encaram a guerra no Leste Europeu apenas como um negócio a ser mantido, como qualquer outro.
Esta conclusão fica mais clara diante da resistência inócua e estéril oferecida pelas tropas mercenárias mobilizadas pela Ucrânia para conter os russos.
Aliás, recente relatório do ministério da defesa da Rússia oferece um panorama sobre a dinheirama jogada fora pela Ucrânia na guerra do Leste Europeu.
Segundo o relatório, desde o inicio da chamada ‘operação militar especial’, as forças russas destruíram 637 aviões, 278 helicópteros, 29.660 veículos aéreos não tripulados, 563 sistemas de mísseis antiaéreos, 17.011 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.399 veículos de combate de lançamento múltiplo, 13.090 canhões de artilharia e morteiros de campanha, 24.591 unidades de veículos militares especiais da Ucrânia.
Observe que, sem contar as perdas humanas, ambientais e históricas, o custo correspondente a esta destruição reflete o tamanho de velhos e novos negócios da indústria armamentista (pois o lobbie já trata de providenciar a reposição do armamento destruído).
E, na prática, para o ‘senhores das guerras’, a guerra é apenas isto.
Será que, considerando a fortuna envolvida na destruição e reposição dos equipamentos, há possibilidade desta guerra acabar até que uma outra seja criada para dar suporte aos negócios desejados pelos mercadores da morte?
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