Embora nada tenha construído durante os anos nos quais, sob Temer e Bolsonaro, esteve no Poder, a banda Direita do espectro politico não para de se movimentar.
Inspirada no inegável avanço conquistado na Argentina e na Europa, agindo de forma organizada e fartamente financiada, a Direita continua a implementar seus planos de poder.
Ontem, ao tempo que mantinha a agitação combinada para a Venezuela e a campanha midiática nos Estados Unidos, a Direita deu um passo importante no Brasil.
De fato, a exemplo daquilo que fez nas recentes eleições para os conselhos tutelares e para os órgãos de representação dos engenheiros (com apoio ostensivo da bancada conservadora e reacionária, incluindo o envolvimento direto de Tarcísio de Freitas e de deputados como Nicolas Ferreira, a direita elegeu os presidentes do Confea e dos principais CREAS (SP, PR, RJ, RS, MG, SC), a Direita consolidou sua posição no comando do conselho profissional dos médicos. De fato, cobrindo de vergonha os médicos progressistas e comprometidos com a ciência e com a Democracia, a chapa apoiada pelo negacionista José Hiran Gallo venceu a eleição, garantindo a presença do grupo cúmplice de Jair Bolsonaro na mortandade advinda da pandemia de Covid 19 à frente do CFM até 30 de setembro de 2029.
Uma vergonha.
O conselho representativo dos médicos será comandado por defensores da cloroquina, inimigos do SUS e do programa Mais Médicos, detratores das vacinas e cúmplices dos militares que comandaram o ministério da saúde nos tempos de Bolsonaro.
Não causará surpresa se, cumprindo o novo receituário do CFM, surgirem propostas para a ressurreição de tratamentos baseados nas rezas, chás, pajelanças, sangrias e sanguessugas.
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