Quando, reforçada por todos os grupos conservadores e igualmente representantes da extrema-direita na Câmara dos Deputados, a bancada do boi emplacou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, ela (e todos os tipos de conservadores bolsonaristas) tinha a intenção de criminalizar o movimento e desmoralizar seus líderes.
De tão despreparada, ao conseguir instalar a CPI ao arrepio do regimento da Casa (pois não havia fato concreto que justificasse a convocação), os boiadeiros (como alguns chamam os membros da bancada do boi) não souberam avaliar a pedreira que teriam pela frente: primeiro por não considerar a qualidade e solidez política daqueles que tentaram desmoralizar (João Pedro Stédile e José Rainha, por exemplo, deram verdadeiros shows em seus depoimentos); depois, por não considerar a sua própria fragilidade.
Ao final, percebendo que, na realidade, a CPI estava funcionado como plataforma de divulgação do MST, os boiadeiros resolveram adotar uma estratégia para minimizar os prejuízos.
O réulator Ricardo Salles, então, quis aprovar um arremedo de relatório, no qual, sem qualquer base, sugeria o indiciamento de 11 pessoas.
Não conseguiu.
Às 23h59 da 3ª feira, dia 26/09/2023, expirou o prazo regimental da CPI do MTS e sequer houve a votação do relatório.
Um fiasco!
E, assim, chegou ao fim mais um capítulo da vergonhosa presença da extrema-direita no Congresso Nacional!
Enquanto isso, preocupado com a reforma agrária no País e com a melhoria da qualidade de vida da população campesina, o MST impulsiona a agricultura familiar para colocar alimentos na mesa dos brasileiros e continua sua jornada lutando contra demônios de todos os tipos.
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