Este tal de Eduardo Leite é uma piada sem graça.
Imagine que – depois de ter contribuído enormemente para a tragédia climática no Rio Grande do Sul com o desmonte da legislação que controlava as agressões ambientais no Estado -, agora, sempre impulsionado pelo afã de proteger o interesse dos grandes comerciantes, Eduardo Leite manifestou desconforto com o volume de doações chegado de todas as partes do País.
Pode parecer inacreditável, mas, para o menino mimado que ocupa o cargo mais importante do Rio Grande do Sul, como dispensa as pessoas de comprarem coisas, ‘o excesso de doações pode atrapalhar o comércio local’.
Imagine a situação: ainda com as casas alagadas, sem dinheiro, sem lenço e sem documento, a população gaúcha está necessitada de tudo e aparece o governador querendo que as doações deixem de chegar ao Estado para obrigar os gaúchos a fazerem compras.
Era só o quê faltava.
Pois é.
Era esse Eduardo Leite que, desconfiado da derrota de Jair Bolsonaro, se ofereceu ao grande capital como ‘a terceira via’ capaz de derrotar Lula e, consequentemente, dar continuidade à politica liberal que vinha destruindo o Brasil.
Cruz, credo!
Ainda bem que a tal ‘terceira via’ não emplacou e o Nordeste livrou o País do inominável e, agora, inelegível.
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