Nestes últimos anos – anos marcados no Brasil pelo liberou-geral nas terras indígenas estabelecido pelo golpe de 2016 e escancarado pelo ultraliberalismo assassino decretado pelo governo Bolsonaro -, aumentou a compra de ouro pelos bancos centrais.
Segundo o World Gold Council, no ano passado, os bancos centrais compraram 1.135 milhão de toneladas de ouro.
Embora tenha, inicialmente, desobedecido a Lei de Acesso à Informação, foi confirmado que, entre maio e julho de 2021, o Banco Central do Brasil comprou a maior quantidade de ouro das últimas duas décadas (foi o terceiro maior comprador do mundo, atrás apenas da Hungria e da Tailândia).
São bilhões e bilhões de dólares e de reais passados para os vendedores de ouro.
Agora, sem fazer muito esforço, responda de onde vem a maior parte deste ouro todo. Acertou quem respondeu ‘das áreas indígenas’.
Assim, há uma nítida relação entre a política de abandono dos índios levada adiante pelo governo Bolsonaro e os bilhões e bilhões movimentados pelo mercado aurífero.
Não há dúvidas de que, sendo o maior receptador do ouro sujo de sangue, o Banco Central do Brasil é cúmplice do Genocídio dos índios.