A julgar pelo noticiário da televisão, a guerra no Leste Europeu acabou.
Com efeito, desde o dia 07 de outubro de 2023, quando começou a nova guerra no Oriente Médio, empenhada em satanizar o Hamas e em justificar a maldade encarnada pelo Estado de Israel, a grande mídia ocidental está totalmente concentrada no Oriente Médio.
Neste período, a sua trabalheira [da grande mídia] tem sido grande, pois, seguindo o interesse da Casa Branca e dos principais proprietários e anunciantes, há necessidade de consolidar a pecha de ‘terrorista’ atribuída ao Hamas e ao demais grupos palestinos, [há necessidade] de minimizar o genocídio perpetrado pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza e, sobretudo, [há necessidade] de justificar o comportamento cruel e opressor do governo de Israel.
Assim, os espaços anteriormente reservados ao endeusamento de Volodimir Zelenski e à satanização de Wladimir Putin estão agora ocupados com a propaganda de Israel e o marketing negativo do Hamas.
Parece até que a guerra no Leste Europeu foi superada.
O mundo, no entanto, continua a girar e, conforme a história vai mostrar, como a Ucrânia e Israel dependem totalmente do apoio dos Estados Unidos, as atuais guerras no Leste Europeu e no Oriente Médio vão prosseguir até a exaustão do Tesouro norte-americano (que, um dia, por pressão popular ou por esfacelamento da política monetária mundial, vai ficar impedido de emitir dólares sem lastro para financiar guerras no exterior).
Ao que parece a solução destas guerras está em Washington.
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