Com a aproximação do fim do ano, as relações recebem uma carga exagerada de simpatia (cuja sinceridade é evidentemente questionável).
Embora, progressivamente distanciadas do aniversário de Jesus Cristo (e, sobretudo, dos Seus ensinamentos), as mensagens se superpõem.
Nas ruas e corredores, mesmo quando se cruzam no dia-dia de forma indiferente e, mesmo, hostil, pessoas se cumprimentam alegremente e, usando palavras parecidas, parecem disputar quem diz o primeiro ‘feliz Natal’.
Na internet, assim como antigamente ocorria na movimentação postal, o tráfego de mensagens de Natal congestiona as redes.
Amigos se conectam e reconectam, patrões e chefes dirigem mensagens a empregados e subordinados (e vice-versa), parentes se reencontram, políticos e eleitores voltam a se corresponder, empresas turbinam a publicidade, o mundo se enche de votos de felicidade e parece ser outro.
Às vezes, mesmo sabendo que passada a euforia natalina tudo voltará ao normal, contaminado pelo espírito da época, sou levado a acreditar na mudança e na possibilidade de, um dia, os sonhos de Natal se realizarem por toda a parte e por todo o tempo, tornando possível a felicidade desejada por todos.
Feliz Natal para você e todos os seus. Abraços. Alexandre
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