Durante a campanha eleitoral, Lula alertou a todo instante sobre a necessidade de o Brasil eleger deputados e senadores, se não progressistas, mas, pelo menos, comprometidos com a Democracia, com o Crescimento econômico e com a Soberania do país.
Sem conhecer a dinâmica da administração pública e, talvez sem lembrar o prejuízo causado ao País pelo pústula Eduardo Cunha (nos tempos de Dilma Rousseff), em claro indicador de que quer retomar um caminho humanista, o Povo brasileiro elegeu Lula para a presidência da república, mas esqueceu de eleger deputados e senadores afinados com o seu discurso de campanha (com o discurso de Lula).
Resultado: contrastando com o poder executivo empenhado no desenvolvimento, altivez diplomática e geração de bem-estar, dirigido por políticos fisiológicos e/ou conservadores e controlado pelas bancadas do boi, da bala e de Belzebu (novo nome da antiga bancada da Bíblia), em certo sentido, o atual Congresso Nacional reproduz aquilo que, na legislatura passada, era representado pelo governo Bolsonaro.
De fato, sob a liderança do deputado Arthur Lira e do senador Rodrigo Pacheco, (como se agisse em parceria com o Banco Central), o Congresso Nacional faz todo o possível para atrapalhar o governo Lula, sendo o ambiente de trabalho de muitos bandidos e desajustados.
A cada dia, o noticiário é preenchido com novos absurdos, como, por exemplo, a PEC que pretende abrir caminho para a privatização das praias no Brasil ou a iniciativa de tentar proibir o governo federal de importar arroz para socorrer a população gaúcha vitimada pelas recentes enchentes.
O comportamento do Congresso Nacional, especialmente da Câmara dos Deputados, faz muita vergonha aos brasileiros.
Imagine que agora, com o nítido objetivo de garantir a impunidade das fakenews, incluindo das redes sociais que viabilizam a sua disseminação, o presidente Arthur Lira acaba de enterrar a relatoria do PL 2630/20 que trata da regulamentação das redes sociais no país, colocando no seu lugar um Grupo de Trabalho controlado por mentirosos como Gustavo Gayer, Filipe Barros, Maurício Marcon e Marcel Van Hattem, encastelados nos partidos PP, PL, PODEMOS, REPUBLICANOS, UNIÃO (cuja sobrevivência depende das fakenews).
Esta situação leva a conclusão de que, para consertar o país, além de Jair Bolsonaro, o Brasil precisa escorraçar todos os bolsonaristas (de todos os tipos) da vida publica.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br