Cessada a guerra com o Irã, Benjamim Netanyahu olhou o vasto arsenal das Forças de Defesa de Israel e, com ar preocupado se perguntou sobre o que fazer com as bombas reservadas e não usadas para destruir, matar, mutilar, ferir e fazer sofrer o povo iraniano.
Não precisou pensar muito, pois a resposta veio logo a seguir.
Com sorriso estranho e um gostinho de sangue na boca, Benjamim Netanyahu concluiu que o mais certo a fazer, inclusive para justificar o grande investimento feito junto à indústria armamentista, seria intensificar o ritmo e o alcance dos ataques à Faixa de Gaza.
‘Grande ideia, primeiro-ministro’, disse o secretário da defesa, que estava insatisfeito e acabrunhado por só ter matado 70.000 palestinos.
‘Usando as bombas que sobraram da guerra com o Irã para atacar Gaza, em pouco tempo a gente alcança a marca dos 100.000 mortos’, completou o general comandante das Forças de Defesa de Israel.
‘Tomem as providências, senhores’, Benjamim Netanyahu encerrou a reunião, já saindo para a sala onde daria uma entrevista para refutar a insinuação de que, agindo de forma parecida com fizeram as tropas nazistas na II Guerra Mundial, seu governo estava praticando o Holocausto da população palestina confinada em Gaza.
“Genocida é a pqp”, ele gritou quando imaginou ter ouvido a pergunta de um jornalista.
