Antes que a turba bolsonarista volte às ruas alegando fraude eleitoral e, sem noção daquilo que fala, responsabilize o código-fonte das urnas eletrônicas por um resultado adverso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como faz em todos os pleitos, o disponibilizou [disponibilizou o código-fonte] para inspeção pelas entidades fiscalizadoras, deflagrando o chamado ‘Ciclo de Transparência – Eleições 2024’.
Não se sabe onde os bolsonaristas estiveram nesta manhã, mas a abertura do código-fonte da urna eletrônica – uma operação regular feita sempre um ano antes das eleições – ocorreu hoje, em solenidade acompanhada pela imprensa, no Auditório I na sede do TSE, em Brasília, e ficará disponível até a lacração dos sistemas às vésperas do pleito municipal de 2024, podendo ser analisado por instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e sociedade civil, inclusive com acesso a todo o conjunto de softwares da urna eletrônica, mediante agendamento prévio.
Vale dizer que, além do código-fonte, as urnas eletrônicas passaram por recente inspeção de três das mais respeitadas universidades brasileiras, incluindo a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Observe que, apesar de os bolsonaristas terem dito cobras e lagartos sobre o código-fonte e atribuírem o fiasco eleitoral de Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas, entre novembro de 2021 e agosto de 2022, o TSE realizou o ‘Ciclo de Transparência para as Eleições de 2022’ em moldes semelhantes a este iniciado hoje e o sistema mereceu ‘nota 10’ por todas as entidades que o examinaram.
Na realidade, mesmo sem ter razões para reclamar, sabemos que os bolsonaristas vão voltar a espernear, pois precisam de combustível para alimentar as fornalhas que aquecem as bolhas das quais retiram a sua força.
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