Ontem, ao destruir algumas das últimas trincheiras nas quais Jair Bolsonaro se refugia, o depoimento prestado pelo programador Walter Delgatti à CPMI do Oito de Janeiro elevou o patamar de medo dos bolsonaristas a um nível inédito, levando-os ao desespero.
Atarantados com aquilo que ouviam de Delgatti – confirmação da participação direta de Jair Bolsonaro em tratativas golpistas -, os parlamentares bolsonaristas se exasperaram e passaram a fazer bobagens.
De fato, sem atinar que adotavam estratégia equivocada, os bolsonaristas partiram para tentar desqualificar o depoente, evocando o passado criminoso (e sobejamente conhecido)de Walter Delgatti – estelionatário, hacker, etc. etc tal.
Aparentemente, os parlamentares bolsonaristas não se deram conta de que foi, exatamente por estas ‘qualidades’, que Jair Bolsonaro tentou contrata-lo para cometer crimes.
Aliás, no quesito burrice, quem ganhou o troféu ‘Pedro Bó’ foi o (ainda) senador Sérgio Moro e vitima do hacker (autor da VazaJato, que levou ao fim da LavaJato), que, em resposta aos insultos feitos a Walter Delgatti, ouviu: “Eu li as conversas de vossa excelência e posso dizer que o senhor é um criminoso contumaz”. Se não fosse tão burro, Sérgio Moro teria dormido sem essa.
De qualquer forma, vale o registro de que, como esperado, o comportamento dos bolsonaristas caiu no ridículo e, agora, a dúvida dos mais bem informados não diz respeito sobre se Bolsonaro vai ser preso, mas quando a prisão ocorrerá.
Os crentes dizem que, escrevendo certo por linhas erradas, Deus usou o hacker Delgatti para soltar Lula e prender Bolsonaro.
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