Provavelmente assustado com o surto de crescimento econômico experimentado pelo Brasil no recente e curtíssimo período de queda dos Juros no Brasil, às vésperas de deixar a presidência do Banco Central, o monetarista Roberto Campos Sales conseguiu emplacar um aumento de 0.25% na taxa Selic, que passou a ser 10.75% ao ano.
O claro objetivo do Chicago’s boy é conter o crescimento do País, devolvendo-o ao patamar da pasmaceira.
Aliás, o aviso do aumento da taxa básica da economia foi dado pela FariaLima junto com o anúncio de que o Brasil tivera o segundo maior crescimento do PIB (ficando atrás apenas do Peru).
Agora, com os 10.75% aprovados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, fazendo a festa dos banqueiros, o Brasil volta a ocupar a segunda posição no ranking mundial das maiores taxas básicas da economia.
O tom preocupante é que, como o aumento da taxa ocorreu pela unanimidade dos membros do Copom, a proposta do monetarista Roberto Campos Neto contou com a aprovação dos diretores indicados por Lula.
E, nesta perspectiva, sobrevém a pergunta: o novo aumento da taxa selic significa um estertor da gestão monetarista Roberto Campos Neto – uma espécie de canto do cisne moribundo – ou um sinal de que, mesmo mudando de comandante, o Banco Central vai continuar a navegar segundo os ventos soprados pela FariaLima?
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