Houve um tempo no qual dezembro era mês de as casas exalarem cheiro de tinta, pois as famílias cultivavam o hábito de pintar as residências para aguardar o Natal.
Tradição ou não, o fato é que aquele costume traduzia algum tipo de preocupação com a manutenção dos imóveis.
Os tempos passaram, os costumes mudaram e, impulsionadas por algum tipo de motivação (ou desmotivação), até pequenos gestos indicadores de preocupação com manutenção foram esquecidos e abandonados.
Aparentemente, nos dias correntes, as ações de prevenção e manutenção só ocorrem por força de alguma obrigação legal. Se não forem obrigadas, as pessoas preferem aplicar o dinheiro disponível em outros destinos.
O mesmo raciocínio se aplica ao contrato de seguros, especialmente contra sinistros, digamos, pouco populares.
Pois bem.
Nestes últimos dias, impactando a classe média (que parece não ter olhos para os sinistros destrutivos de bens e vidas de pobres e miseráveis), incêndios de grandes proporções destruiram dois apartamentos de luxo, no charmoso bairro de Boa Viagem, carbonizando um dos moradores.
A cultura da prevenção e da manutenção é tão importante que deveria ser objeto de ensino nos primeiros anos da formação escolar.
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