Desde 2013, como parte do processo que redundou no golpe de 2016, em iniciativa capitaneada pela rede Globo e que logo contaminou parte da sociedade brasileira, a grande mídia se empenhou num jogo de disseminação do desamor e do ódio, estimulando o confronto entre as pessoas.
Valeu de tudo e uma guerra artificialmente criada dividiu os brasileiros entre coxinhas e mortadelas, entre ‘cidadãos de bem’ e ‘comunistas’ ou ‘petralhas’. Amizades foram desfeitas, famílias foram desagregadas. A boa convivência foi esgarçada.
Embora a campanha tenha sido bem sucedida na derrubada da presidente Dilma Rousseff, o ódio se entranhou naqueles que gostam de ódio e, ao contrário do PSDB que os golpistas queriam ver no governo, na esteira da intransigência e do desamor veio o crescimento da ultradireita e a eleição do Capetão Jair Bolsonaro.
Fruto de uma campanha de ódio, o presidente Bolsonaro encarna o próprio ódio e age movido a ódio. Vem sendo assim desde o primeiro dia do seu mandato. E, neste embalo, o governo Bolsonaro tem olhos apenas para uma parte da sociedade.
Acontece que, embora o Capetão Bolsonaro não saiba, um governo não pode ser baseado no ódio e, além disso, precisa governar para todos.
É hora de a sociedade se reencontrar com a harmonia que sempre caracterizou o Povo brasileiro. É o hora do governo governar para todos, sabendo que os mais pobres precisam de mais atenção.
É hora de o Brasil se livrar do ódio que lhe foi imposto.