O Tio Sam é um ser sanguinário.
Para quem não sabe, nos últimos 120 anos, não houve um único dia no qual, pelo menos, um tiro não tenha sido disparado por militar dos EUA em país estrangeiro.
Talvez por submissão aos interesses da indústria armamentista, a Casa Branca segue estímulo imperialista e adora guerras, preferencialmente as mais sangrentas. Neste embalo, o número de norte-americanos presentes em conflitos ou em bases dos EUA no exterior equivale às tropas do Pentágono no território do país.
Como, conforme diz o velho provérbio policial, ‘quem mata, morre’, o número de militares norte-americanos mortos em combate é muito grande. Tão grande que, para homenagear a multidão de ‘heróis’ mortos em função intromissão do Tio Sam nos outros países, os EUA criaram um ‘Memorial Day’. Já imaginaram. Um feriado oficial para homenagear os militares norte-americanas que morreram em guerras. Um dia no qual – talvez sem perceber que a perda dos seus entes queridos foi desnecessária e decorreu apenas da ganância de mercadores da morte – viúvas, órfãos, parentes e amigos choram saudades e tristezas.
Será que algum dia a cultura da morte e do sofrimento vai deixar de motivar o governo norte-americano?