Na 4ª feira, dia 24 de maio de 2023, alegando a necessidade de redução de gastos e dando a decisão como favas contadas, a Marinha do Brasil anunciou o fechamento da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco – uma escola militar vinculada ao 3º Distrito Naval que, desde 1948, funciona em Olinda, com o objetivo formal de dar ‘a formação técnica e militar de Aprendizes-Marinheiros para o Corpo de Praças da Armada brasileira’
Antes que se erguessem vozes denunciando algum mondé para a entrega da belíssima área para a expansão imobiliária, a Marinha se apressou em comunicar a previsão de, no local, instalar a Capitania dos Portos de Pernambuco (que, atualmente, funciona no Recife Antigo) e construção de um novo Hospital Naval.
Embora o ‘reduzir gastos’ possa parecer suficiente ao almirantado para justificar a decisão, remanescem muitas dúvidas, especialmente porque, se a questão é de natureza financeira, seria mais lógico a luta por orçamentos maiores.
Sem querer depreciar o reconhecido pensamento estratégico dos militares, parece que a ideia de privar Pernambuco da Escola de Aprendizes-Marinheiros está na contramão do clima de esperança vivido pelo Estado e pelo País.
O fechamento da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco joga um balde de água gelada no entusiasmo gerado pela chegada da Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército, a ser construída na região de Aldeia, em Camaragibe.
Talvez seja o caso das lideranças políticas do Estado, incluindo a governadora Raquel Lyra e o ministro da defesa José Múcio Monteiro, apelarem ao presidente Lula para reverter esta decisão apressada.
Que a Marinha construa um novo e moderno hospital e que, se necessário, transfira a sede da Capitania dos Portos de Pernambuco, mas que seja para outro lugar!
Que a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco permaneça no Estado e fique onde está atualmente!
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