Por estes dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado no famoso inquérito das joias sauditas.
Como se fosse um reles contrabandista (e não presidente da República do Brasil), Bolsonaro articulou um grande esquema de (como diria Odorico Paraguassu) ‘autoridades civis e militares’ e montou uma vasta operação criminosa, que envolveu o contrabando, a subtração, a remessa para os Estados Unidos, a venda e, quando a falcatrua fracassou, a tentativa de recompra das joias (cujo valor, sintomaticamente, correspondia a 1% daquele atribuído à Refinaria Landulpho Alves, adquirida na época pelo fundo Mubadala Capital).
Ontem, diante da gritaria de que ‘o indiciamento de Bolsonaro é de natureza politica e não passa de perseguição’, como já fez de outras vezes, o ministro Alexandre de Moraes levantou o sigilo que escondia dos olhos dos brasileiros o processo encaminhado pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e um mar de sujeiras foi mostrado em todo o seu esplendor.
Na gangue tinha de tudo: desde o presidente até o recruta raso, passando por almirante, general, coronel e a fita toda.
Uma vergonha!!!
O mais interessante é que, após a divulgação do relatório suplementar no qual a PF informava ter se enganado quanto ao valor estimado do golpe, aliviados, os bolsonaristas reagiram e, confirmando as acusações feitas ao velho ladrão, passaram a dizer: “Está vendo? O roubo não foi de R$ 25,3 milhões. Foi de apenas R$ 6,8 milhões”.
Na realidade, neste caso, o montante não importa, pois a conclusão é a mesma: ‘Bolsonaro é ladrão’.
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