Tem gente achando que, depois de Jair Bolsonaro ter sido presidente do Brasil, qualquer um pode ocupar o mais alto cargo do País e líderes do Partido Liberal (PL) já falam em lançar a candidatura de Michelle Bolsonaro para a sucessão de Lula.
Só pode ser brincadeira, pois, assim como o marido, além de possuir um passado rumoroso, Michelle é completamente despreparada para o cargo.
Nunca é demais lembrar que, conforme todos sabem, Michelle usou a beleza e os dotes físicos para sobreviver no submundo de Brasília e galgar progressivos patamares no difícil alpinismo ao qual se dedicou.
Neste quesito, como prova a chegada ao cargo de primeira-dama com menos de 40 anos, Michelle Bolsonaro é uma vitoriosa.
Afinal de contas, quantas mulheres bonitas curtidas na experiência vivida por Michelle Bolsonaro – nascida em Brasília, em 22 de março de 1982, em berço pobre e desafortunado, Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro nasceu na Ceilândia com uma carga familiar muito pesada (sua mãe Maria das Graças Ferreira era falsária e estelionatária contumaz tendo cumprido pena na penitenciária Colmeia; sua avó materna, Maria Aparecida, era envolvida com tráfico de drogas e também passou uma longa temporada na Colmeia; um tio pelo ramo materno, João Batista, está preso preventivamente no Batalhão da Polícia Militar da Papuda por envolvimento com a milícia; outro tio do ramo materno, Gilmar, foi condenado a 14 anos de prisão pela violação de duas sobrinhas menores e está foragido, sendo considerado perigoso; o avô materno de Michelle se envolveu com tráfico de entorpecentes e terminou assassinado) – (quantas mulheres com esta carga) conseguem escapar do estágio da prostituição a que foram levadas?
Vale dizer que, com um ou outro ponto nebuloso (como o caso dos R$ 89 mil presenteados pelo miliciano Fabrício Queiroz), Michelle fez valer os dotes físicos e, depois de enfrentar muita dureza, alcançou um ponto máximo da carreira a que se dedicou em 28 de novembro de 2007, quando casou de papel passado e tudo com o então deputado federal Jair Bolsonaro (que, em gesto altruísta, aceitou Letícia Marianna, filha trazida por Michelle de outros relacionamentos).
Ela estava realizada e podia parar por ali.
Mas, a natureza falou mais alto. Afinal de contas, mesmo sem precisar, Michelle continua a ser filha de Dona Maria das Graças.
De fato, sem conseguir reprimir os hábitos adquiridos nos tempos de extrema necessidade, Michelle Bolsonaro não continua tão esperta como sempre foi.
Dizem, por exemplo, que Michelle é uma das principais artífices do esquema de aquisição de 25 imóveis em dinheiro vivo.
Agora, em prova da eterna travessura da filha de Dona Maria das Graças, veio à tona que – como parte de um esquema de burla do cartão corporativo da presidência, contando com a cumplicidade do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid (ajudante-de-ordem de Bolsonaro) -, em estelionato aberto, Michelle Bolsonaro fazia compras com o cartão de crédito de sua antiga companheira de metier, uma certa Rosimary Cardoso Cordeiro, referida pelos clientes simplesmente por ‘Rose’.
Enquanto isso, pouco ligando para a compostura que uma ex-primeira-dama deve manter, talvez pensando em voltar à antiga profissão, Michelle começou a fazer a auto-propaganda tão necessária às modelos e passou a estrelar uma campanha publicitária de uma linha de cosméticos.
Naturalmente, desde que se mantenha nos limites legais, a vida pessoal de Michelle Bolsonaro não nos interessa.
Não sabemos, sequer, se o destino vividos pelo seus parentes a aguarda, sabemos apenas que Michelle Bolsonaro não tem condições pessoais de ocupar qualquer cargo de relevo na administração pública do País.