Muita gente resiste em acreditar, mas o espectro do Tio Sam está presente nos locais mais improváveis, sendo a possível origem das informações que embasaram a matéria do The New York Times sobre a tentativa de fuga de Jair Bolsonaro através da embaixada da Hungria, em Brasília.
Aliás, o acesso do jornal norte-americano ao interior da embaixada húngara, mostrando fotografias e tudo o mais, desmoralizou, não só a grande mídia brasileira, mas, também, o esquema de segurança de Viktor Orbán.
Na realidade, tendo em vista a sua importância no aparato mundial da ultra-direita, os passos de Jair Bolsonaro são vigiados por muita gente (menos pelos serviços de segurança e pela imprensa do Brasil).
O interessante é que, para não reconhecer as fragilidades da segurança da sua embaixada em Brasília, talvez achando que o mundo acreditará nas suas lorotas, a Hungria procurou culpados, responsabilizou dois funcionários pelo vazamento da informação e, agindo como o corno que vendeu o sofá novo qual a esposa o traia, os demitiu [demitiu os funcionários] sumariamente.
Fica a pergunta: depois dessa, será que, na próxima tentativa de fuga de Bolsonaro, Viktor Orbán voltará a acolhê-lo na embaixada da Hungria, em Brasília?
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