Este mundo está muito maluco e parece estar ficando muito mais [maluco].
Por razões óbvias, junto com o sentimento de solidariedade ao povo palestino, a carnificina perpetrada pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza tem provocado o antissionIsmo por todo o mundo.
De fato, com força crescente, ao tempo que sucedem os ataques à população civil de Gaza, têm espocado manifestações de repúdio a Israel e, em contraponto, numa atitude de defesa, – que, diga-se de passagem, acirra, ainda mais, os ânimos de lado a lado -, sionistas promovem atos públicos contra o antissionismo (o quê, numa visão inversa, significam a defesa do sionismo).
Um panorama explosivo!
De fato, como resultado, o clima de confronto aumenta e aponta a expansão da intransigência por toda a parte.
O caso do roqueiro Roger Waters retrata bem esta contaminação. Em função dos seus comentários contrários ao genocídio em Gaza, o icônico compositor do Pink Floyd enfrentou dificuldades na sua recente turnê pela Argentina porque os hotéis controlados por judeus cancelaram suas reservas.
Uma atitude burra e grosseira.
Este comportamento produz revide e o revide produz novo revide numa escalada cujo final sempre é violento.
Talvez seja hora de os mais calmos tentarem apaziguar os mais exaltados, pois, a julgar pelo andar da carruagem, a caminhada pode levar a destino ruinoso para todos.
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