Que Benjamim Netanyahu é um genocida desalmado não há dúvidas. O que não sabíamos é que ele também é um burro grosseiro.
Esta, pelo menos, é a conclusão a que se chega pela forma como o seu governo [governo de Benjamim Netanyahu] vem tratando o Brasil – um país que acolhe com tanto carinho a comunidade judaica e israelense.
Com efeito, não há explicação para a forma como Israel vem negando a saída dos brasileiros que, desde o início da guerra, vêm tentando sair de Gaza para retornar ao Brasil.
Ontem, aprofundando ainda mais a sensação de afronta ao governo brasileiro, o embaixador de Israel no Brasil, um tal Daniel Zonshine, se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro – personagem já inelegível e que responde a centena de processos judiciais – em encontro promovido pela extrema-direita na Câmara dos Deputados para trocar amabilidades e assistir a um filme político.
Uma boa explicação para a grosseria de Daniel Zonshine (que reflete a truculência de Benjamim Netanyahu) pode ser verificada com facilidade numa declaração feita pelo norte-americano Robert Kennedy Jr., já colocado como candidato independente nas eleições presidenciais de 2024 nos EUA, para quem “Israel é a nossa fortaleza (e funciona) quase como um porta-aviões no Oriente Médio …. (pois), se Israel desaparecer, os BRICS vão controlar 90% do petróleo do mundo e isso seria uma catástrofe para os interesses dos Estados Unidos.”
De todos os norte-americanos que já falaram sobre a situação até agora, Robert Kennedy Jr. foi o mais sincero (mas isso é uma outra história).
De qualquer forma, as hostilidades do governo israelense ao Brasil estão sendo registradas pelos Itamaraty e pelo Palácio do Planalto e, seguramente, vão ser consideradas no momento oportuno.
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