Já há muito tempo, os organismos internacionais, incluindo as grandes agências de notícias, perderam a credibilidade.
De fato, de tão facciosas, não há porquê acreditar nas suas palavras.
Eventualmente, para se chegar a uma informação minimamente crível, as palavras dos organismos internacionais precisam ser ajustadas por uma operação completa inversão, multiplicando o sentido das palavras usadas por -1. Se, por exemplo, Casa Branca financia e o governo de Benjamim Netanyahu realiza ataques terroristas, pouco importa as palavras usadas no noticiário, pois, de fato, os governos dos Estados Unidos e de Israel eles são terroristas.
Outro dia, acolhendo o clamor da OTAN, sem dizer nada contra Volodimir Zelenski, o Tribunal Penal Internacional afirmou que Wladimir Putin cometera crimes de guerra na Ucrânia e determinou a sua prisão. Agora, no entanto, não diz um só pio sobre o genocídio perpetrado na Faixa de Gaza pelas tropas de Benjamim Netanyahu.
De sua parte, assim como fez a FIFA, o Comitê Olímpico Internacional, que foi tão ágil em banir a Rússia dos jogos, não ergueu a voz para condenar o massacre dos palestinos. Pelo contrário. Proibiu que, durante jogos, haja qualquer protesto ou crítica a esportistas israelenses.
A manipulação da palavra e a política de vários pesos para as mesmas situações quebram a credibilidade que os organismos internacionais deveriam ter.
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