O noticiário vem demonstrando que, de alguma forma, é possível avaliar o ritmo dos processos judiciais que levarão Jair Bolsonaro à cadeia através dos seus recolhimentos a hospitais – um já o comportamento conhecido como ‘cagaço dos frouxos’.
Com efeito, reprizando uma prática que se tornou corriqueira, trás anteontem (6ª feira, dia 20 de junho), refletindo a aproximação do veredito do julgamento em curso ou, quem sabe, seu indiciamento no inquérito que investigou a ‘ABIN paralela’, Jair Bolsonaro passou mal.
Em meio a faniquitos, o futuro presidiário encurtou a presença num evento promovido pelo Frigorífico Goiás, em Goiânia, cancelou um almoço programado para Anápolis e correu ao hospital.
Alegando uma crise de soluços e vômitos constantes, se recolheu ao hotel-hospital DF Star, onde esperava se internar e ganhar alguma proteção contra o espectro de Xandão, que o martiriza dia e noite.
Para desilusão do quadrúpede, a equipe médica logo percebeu a mununha e, descartando a insinuação para recolhê-lo à UTI (um ambiente tão útil nestes momentos), diagnosticou o cagaço. “O mal de Vossa excelência é covardia e não tem cura. Crie coragem e enfrente a consciência” foi a sentença da equipe médica.
Da próxima vez, esperando ser melhor compreendido, Bolsonaro vai procurar um veterinário.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br
