Uma das muitas razões que concorrem para a fragilidade das pessoas frente às propagandas eleitorais enganosas decorre do desconhecimento [desconhecimento das pessoas] não só da ‘paternidade’ das obras e programas que as beneficiam, mas, também, da responsabilidade politica pela sua não-oferta e não-realização [não-oferta de serviços e não-realização de obras].
De fato, se as pessoas soubessem quais forças políticas foram responsáveis por aquilo que as beneficiam e, em contrapartida, aquelas [forças políticas] que lhes negaram benefícios ou lhes impuseram cargas desnecessárias, provavelmente premiariam as [forças politicas] ‘amigas’ e, em contraposição, penalizariam as [forças políticas] ‘inimigas’.
Embora costumeiramente acusada de algum tipo de ilegalidade (sempre aparece alguém para defender aqueles que governam de costas para o povo, de modo a favorecer interesses localizados), este tipo de propaganda atende ao direito à informação do cidadão, que precisa conhecer a índole e o comportamento dos governos para melhor orientar as suas escolhas futuras.
Será que, se soubessem exatamente as responsabilidades sobre benefícios, desdéns e perversidades advindos dos governos, as pessoas reelegeriam ou levariam figuras como Jair Bolsonaro, Sebastião Melo ou André Fernandes ao segundo turno de eleições no Brasil?
O respeito ao Direito à informação do Cidadão é fundamental para o aperfeiçoamento político do País.
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